Se você digitar a palavra ‘dieta’ no Google, vai encontrar um monte de fórmulas milagrosas. É por isso que escolhi esse título para o texto aqui do blog, para que você já saiba de antemão que a dieta ideal é aquela que respeita quem você é, já que cada indivíduo tem características e comportamentos próprios, fatores que devem ser avaliados antes de qualquer coisa.
E também é importante deixar claro desde já que toda dieta hipocalórica, ou seja, com redução da ingestão de calorias, no longo prazo, leva à perda de peso. Essas são recomendações com base na ciência, e precisam ser respeitadas à risca por quem faz tratamento contra a obesidade.
Você conhece essas dietas?
Jejum intermitente – muito popular, é a dieta cuja alimentação fica restrita ao tempo. Por exemplo: a pessoa se alimenta das 8h às 16h e depois não come mais nada ou fica de dois ou três dias da semana com alimentação muito mais restrita em calorias. Apesar de ‘estar na moda’, existem trabalhos científicos indicando que o jejum intermitente pode mesmo provocar perda de peso em alguns pacientes.
Dieta low carb – é aquela com ingestão abaixo de 200 g de carboidrato por dia. As pessoas que aderem a essa dieta aumentam a proporção de proteína e gorduras animais (peixe, frango, carne vermelha), utilizando gorduras como fonte energética e proteínas para preservar a massa magra corporal, promovendo saciedade. Porém o excesso de gordura animal é causa de colesterol e doenças cardíacas, então vale ficar alerta.
Dieta cetogênica – é um tipo de dieta low carb, com maior redução de carboidratos. Isso faz com que nosso fígado produza os chamados corpos cetônicos, que serão utilizados como combustível no lugar da glicose. Alguns estudos sugerem que esses corpos cetônicos diminuem o apetite. Mas atenção: por ser rica em proteínas animais (ovos, bacon, carnes, queijos), essa dieta causa maior perda de água do que de gordura corporal no curto prazo e, assim como a dieta low carb, pode trazer riscos pelo excesso de gordura e proteína animal. Numa dieta balanceada, 55% a 60% das calorias são provenientes de carboidratos.
Lactose e glúten
Cortar lactose ou glúten para fins de emagrecimento não é recomendado. Os laticínios, fontes de lactose, são essenciais para a saúde óssea e sua ingestão é muito recomendada para prevenir a osteoporose e também a obesidade. No caso do glúten, ele só deve ser evitado por quem sofre de doença celíaca; esses pacientes costumam ser magros em decorrência da doença, não da falta de glúten.
Dietas podem causar mal-estar?
Sensação de fraqueza, dor de cabeça, constipação, mau humor e halitose podem ser alguns dos efeitos de dietas, principalmente as muito restritivas. O ideal é sempre contar com o acompanhamento de um nutricionista juntamente com o seu médico. A dieta deve ser personalizada, e a moda deve ser sempre priorizar a sua saúde.