Estamos em um mês muito especial, já que setembro é dedicado a dois assuntos muito importantes: saúde do coração (Setembro Vermelho) e suicídio (Setembro Amarelo).
Vamos começar pelo Setembro Vermelho, que teve início em 2014 e busca conscientizar sobre os cuidados que devemos ter com o coração para prevenir infartos e derrames (AVC — acidente vascular cerebral), entre outros problemas cardiológicos.
Fazer exames anualmente, ter hábitos saudáveis, evitar excesso de álcool, manter alimentação equilibrada, não fumar e praticar exercícios físicos são ótimos indicadores para manter a saúde do coração em dia. Mas sabemos que outras doenças podem comprometer o bom funcionamento desse órgão vital. A obesidade é uma dessas doenças.
Por quê? Porque quando a pessoa está acima do peso (sobrepeso/obesidade), o coração precisa trabalhar mais para dar conta de bombear o sangue para todo o corpo. Esse esforço extra pode mudar a estrutura e o tamanho do coração. E ainda tem a questão da gordura em excesso, que pode prejudicar e obstruir as artérias, nível mais alto de glicose e maior taxa de hipertensão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define obesidade através do índice de massa corporal (IMC), que é calculado utilizando a altura e o peso do indivíduo (IMC = peso (kg) / altura (m)2).
De acordo com a OMS, uma pessoa tem obesidade quando o IMC é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Os indivíduos que possuem IMC entre 25 e 29,9 kg/m2 são diagnosticados como sobrepeso, e já podem ter alguns prejuízos devido ao excesso de gordura.
Desde 2014, neste mês é especialmente trabalhado o tema da prevenção de suicídio. Anualmente, as taxas estão aumentando em todo o mundo. Só no Brasil, são registrados cerca de 12 mil suicídios por ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o suicídio é a segunda maior causa de mortes entre adolescentes na faixa etária de 15 a 29 anos.
Os problemas mentais — entre eles, a depressão — são responsáveis por 96% dos casos.
Você sabia?
* A neuroendocrinologia é a ciência que trata dos problemas endócrinos originados por questões neurológicas.
* A depressão pode indicar um problema neuroendócrino.
* Distúrbios neuroendócrinos: doenças da hipófise (glândula localizada no cérebro) e do hipotálamo (parte do cérebro que controla a hipófise).
O Conselho Federal de Medicina (CFM) elaborou uma cartilha rica em informação para ajudar a evitar o suicídio. Se você convive com uma pessoa que começou a dar sinais de tristeza extrema, mudança brusca de comportamento, sem iniciativa para fazer suas atividades rotineiras, preste muita atenção: converse, fique sempre por perto, tente não deixá-la sozinha e, o mais importante, procure um especialista. Apenas o médico poderá dar o diagnóstico e entrar com o tratamento adequado.
Fontes: HCor, SBEM e setembroamarelo.com